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FORÇA PARA ACOLHER

Jesus sempre se importou em ensinar aos apóstolos e às pessoas comuns, a praticarem o acolhimento mútuo. Ele próprio, por inúmeras vezes estendeu as mãos ou compartilhou palavras abençoadoras, com pessoas que precisavam de aconchego e de motivação. Muitas pessoas são desesperadamente carentes por um simples abraço, ou uma atenção especial.

PROMOÇÃO DO PERTENCIMENTO

Acolher é saber ouvir, é ter um olhar atento às carências do próximo, é ter disposição para sorrir, para falar coisas edificantes, é apertar a mão, é dar um abraço aconchegante, é ter um desprendimento vívido para interceder em oração. Na primeira carta escrita por Pedro, o sentimento de acolhimento era tão forte e natural, a ponto de cumprimentarem-se com beijo e desejar a paz, reinando uns sobre os outros.” (1 Pedro 5:14). O Senhor Jesus também falou sobre esse acolhimento generalizado naquela comunidade: “Quem recebe vocês, recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou” (Mateus 10:40).

ACOLHIMENTO CURATIVO

Uma pessoa que se sente acolhida, desde um primeiro contato, certamente retornará outras vezes a uma casa ou a uma igreja. Estudos comprovam que quando somos abraçados, substâncias como ocitocina e endorfina são liberadas em nosso organismo. Esses hormônios aumentam os sentimentos de apego, conexão, confiança e intimidade, o que ajuda a curar a solidão, o isolamento e até a raiva. “Há um poder curativo no abraço!”

PASTOREIO COMPARTILHADO

Quão importante é acolher com carinho as pessoas. Todas sentem-se felizes quando são bem recebidas. Em situação inversa, há pessoas que deixam de congregar, por não se sentirem parte do grupo. O acolhimento tem essa função e começa por um bom líder, que transfere para os demais o bom exemplo de como receber bem a todos, dando atenção ao problema do próximo, fazendo-se presente nas tribulações, estendendo a mão, sendo hospitaleiro e principalmente, tendo a sensibilidade do Espírito Santo.

INTEGRANDO E MULTIPLICANDO

Aumentar a força no acolhimento, significa oferecer refúgio, proteção, conforto e amparo. É quando sinalizamos com palavras e com ações, que a pessoa recém-chegada é bem-vinda na casa do Pai e entre nós que somos a comunidade cristã. Você pode curar a solidão das pessoas convidando-as para um café ou para lhe fazer companhia num culto. Seu genuíno amor e sua amizade podem fazer toda a diferença. “Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!” (Salmos 133:1)

Francine F. Amaral, designer, escritora e social media, colaboradora do blog Rede Família.

Daniel Motta, publicitário e artefinalista colaborador deste do blog Rede Família.