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Festas em família. E o depois?

série: Festas em família

 

 

 

 

 

Chega o fim do ano e os compromissos na agenda, por certo, são quase sempre, os mesmos na maioria das casas. Um ou mais dias participando do Nataleluia; ceia de Natal na casa dos avós; almoço na casa daquele tio mais velho; virada do ano com toda a família reunida na igreja e por aí vai. Sejam quais forem os costumes de fim de ano na sua casa, é fato que essa é uma ótima época para estar com a família.

São momentos aproveitados para uma reaproximação física. E, se por acaso os entes morem distantes uns dos outros, são momentos para uma reconciliação sentimental. E se fica algum rancor ou mágoa, reserva-se algum momento, durante o ano. Enfim, a época das festas de final de ano, favorecem claras oportunidades nas quais vemos os mecanismos de defesa sendo baixados e os ânimos acalmados. É nessas horas que deixamos o melhor de nós surgir, dando oportunidade para o fruto do Espírito Santo florescer e frutificar. Nesse ponto, nada de errado, muito pelo contrário. É bom que, realmente nos portemos e encaremos estes momentos.

REALIDADE PÓS FESTAS

Contudo, eis que surge o momento pós festas, quando a vida volta à sua rotina normal. Retomamos a rotina com nosso cônjuge, com o qual as coisas não andaram tão bem durante o ano que passou. Ocasiões de desentendimento, falta de diálogo, algumas desavenças, ou seja, houve pontos de desalinhamento que nos levaram a uma caminhada um tanto quanto solitária.

Talvez você seja um crente dedicado, focado em seu ministério, fiel ao seu dízimo, coração aberto a ofertas. Porém, tanto esforço nessas direções, pode ter deixado uma lacuna no lar, da qual os filhos e o cônjuge se ressentem. Entretanto, você relembra que na virada do ano, nas festas de Natal e celebrações de ano novo, votos foram feitos para o aperfeiçoamento das relações, no sentido de tornar a convivência mais fácil e agradável. Era o desejo de perpetuar ao longo do novo ano, a atmosfera leve e prazerosa daqueles dias. Há a intenção de sermos melhores cristãos, mas como tornar isso parte da vida cotidiana e não somente restrita a essa época do ano?

DESEJAR E EFETIVAR

A Palavra de Deus diz em Eclesiastes 4: 4 e 5: “Quando você fizer um voto a Deus, não tarde em cumpri-lo; porque Deus não se agrada de tolos. O que você votar, cumpra-o. Melhor é não votar do que votar e não cumprir.” Um voto é uma promessa ou desejo expresso de determinação para fazer melhor, para o Senhor. As palavras que proferimos aos nossos queridos, são também como votos para fazermos o melhor, onde falhamos no ano que passou. Por vezes, não nos damos conta, de que nossas resoluções de final de ano; nossas palavras de feliz natal; feliz ano novo; e que Deus te ilumine neste novo ano, são muito mais do que palavras jogadas ao vento. Na vida do cristão, todas as coisas estão alinhadas à fé que professa.

FOCO NOS RELACIONAMENTOS

Ou seja, de nossa boca, como fonte de bênção, devem proceder palavras de esperança e de verdade. Assim são também, os votos que fazemos diante de Deus e de nossos familiares. Nosso desejo, é que, neste ano que vai se iniciar, você possa refletir sobre as palavras e os votos apresentados nos momentos de celebração. Avalie suas palavras ou mesmo os desejos de seus familiares, para o aperfeiçoamento das relações, seja no que cabe a você, seja no que lhe foi apresentado como convite para mudanças.

Pense nos últimos dias do próximo ano: como você deseja chegar lá? Olhando para trás e lamentando que nada mudou ou se alegrando porque problemas antigos já não mais atormentam seu lar? Planeje as mudanças, seja intencional em fazer melhor. Invista no seu convívio familiar para que o ambiente cristalino e puro da época de final de ano, possa ser vivido em sua casa, por todo o ano.

Gerson Rolim ministro no Rede Família
Daniel Motta
publicitário e arte finalista, colaborador do Rede Família