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Como levar nossas Famílias à Deus

16, mar, 23

Como levar nossas Famílias à Deus

Todos os dias somos testados na condução dos nossos lares, na vida conjugal e na criação de filhos. Se na minha juventude passei por situações que tentavam me desviar da palavra de Deus, imagine hoje, se com tanta rapidez e quantidade de informações e de propostas que aparecem de forma até inocente, mas que, na verdade camuflam o mal e pregam sofismas. A família é benção do Senhor, mas administrar essa benção não é tarefa fácil. A Palavra de Deus nos ensina por meio de normas, princípios e mandamentos, como devemos lidar com a vida familiar. Quero tratar a seguinte questão: Como levar a nossa família à Deus. Como impactar a vida de nossos queridos, deixando marcas em sua história terrena.

As marcas nas histórias deles estão na guarda dos princípios imutáveis contidos nas escrituras, no praticar e no dar exemplo, para que eles entendam a importância da Palavra de Deus. Em Deuteronômio 6, temos o (Shemá) chamamento para reconhecer Deus como único, amá-lo de todo coração, com toda a alma e com todas as nossas forças. Muitas vezes podemos pensar que o amor nesse caso seja apenas uma qualidade, mas é mais que isso, é um mandamento.

Esse princípio está atrelado a condição do homem que, mesmo tendo uma grande determinação de fazer o que é certo, se não for movido por um amor genuíno e forte, não será capaz de cumprir, de guardar as leis. Destarte, como podemos ensinar se não guardamos e praticamos? Como podemos responder o que significam os testemunhos, estatutos e juízos que o Senhor nosso Deus nos ordenou? (Deuteronômio 6:20)

As marcas na história de nossos familiares podem se estender ainda, no sentido de não apenas guardar, mas ensinar e repassar integralmente as verdades contidas na Palavra de Deus. Lembro-me perfeitamente que pela manhã, acordar eu corria para ver minha mãe e ela repetia todas as vezes a fala do filho pródigo (Lucas 15): “Levantar-me-ei e irei ter com meu Pai“ , essa repetição me fez ver Deus como um pai acolhedor e bondoso , de reconhecer que eu sou amado por ele e também de perceber que, se não andasse no caminho certo sofreria as consequências.

Sendo assim, o ensino da palavra de Deus aos filhos deve ser uma dedicação diária dos pais, e o propósito da instrução bíblica pelos pais é ensinar os filhos a temer ao Senhor e servi-lo de todo coração. As marcas na história de nossos filhos estão no aprendizado de manter a fé e de permanecer fiel. Atualmente, esse princípio tem sido desvirtuado, colocando fé como se fosse uma força de vontade para realização de seus desejos pessoais, resultando um egoísmo profundo. Essa deturpação nos afasta do sentido real do amor impulsionador da fé.

O incondicional amor a Deus ergue muros em torno de nossos lares, preserva nossa família, mantém corações limpos e ligados ao Todo Poderoso. Em suma, ter fé é crer para ver, é ser fiel mesmo que tudo e todos digam que você está errado, é ser como Noé, Abraão e tantos heróis da fé como descritos em Hebreus 11.

Ensinar fidelidade à Deus, também é amar sua família. As marcas na história de nossos filhos se apresentam nas consequências das escolhas que fazem.
Como disse Billy Graham: “Dê a seus filhos ideais de vida. Ensine-lhes os princípios morais e espirituais da vida. Mostre a eles que somente o que é moral e espiritualmente certo nos faz ficar verdadeiramente satisfeitos em nossas vidas. Podemos ver em Deuteronômio 6, ensinar os filhos o tempo todo, é ”inculcar”. A idéia aqui é que, assim como as palavras eram gravadas em tábuas de pedra com um objeto agudo, da mesma forma a Lei deve ser impressa no coração dos familiares, a cada geração.

Portanto, essa nobre tarefa é uma demonstração de amor para nossos entes queridos, o futuro está na mente e no coração deles. O cumprimento dos mandamentos trará a perpetuação do bem e da justiça em suas vidas, conforme Deus promete em sua palavra. As marcas benfazejas em suas vidas trarão salvação, redenção e um futuro glorioso a eles, como também aos que estiverem a sua volta, começando aqui e se estendendo pela eternidade.

Apresentar-lhes Jesus Cristo, como autor e consumador de nossa fé, ensinar que ele é o caminho, a verdade e a vida, será seu maior legado para os seus. As promessas são geracionais, Salmo 33:11, afirma que “o conselho do Senhor permanece para sempre, os designíos de seu coração de geração em geração”.
Assim sendo, somos responsáveis em transmitir a Palavra de Deus à nossa geração, conforme diz o livro O Pequeno Príncipe: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.

Geraldo Henrique Mathias / militar e colunista cooperador do Rede Família

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