Por Augusto Zeferino, jornalista colaborador do Rede Família.

No início da formação de sua equipe de trabalho, às margens do Mar da Galiléia, Jesus se encontra com dois pescadores, os irmãos Simão e André e lhes diz: “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens” (Marcos 1:17).  Aceitam o convite e ali começa para ambos, o treinamento para evangelistas.

Muitos crentes contemporâneos também se entregam ao treinamento específico e a seguir, dedicam-se, ou à evangelização local, téte-à-téte, ou à evangelização transcultural, aquela de além fronteiras. E este deve ser o trabalho de todo cristão, fora das quatro paredes da igreja. 

Evangelizar é pregar o Evangelho, e com ele, ganhar almas para Jesus. As igrejas locais precisam fomentar essa prática que, triste e vergonhosamente, está tão esquecida em muitas comunidades cristãs no Brasil e no mundo. Não dá para esconder o notório fracasso da Igreja em nossos dias, na sua perspectiva evangelizadora.

EVANGELIZAR, POR QUE?

Consideremos o fato de que o convite vem do próprio Senhor Jesus e registrado em Marcos, capítulo dezesseis, verso quinze, mostra-nos um convite que nos chega com clareza e leveza, mas também com uma força objetiva e mais que isso, imperativa. Nem um pouco opcional. Jesus quer ser anunciado, conhecido, aceito, reverenciado e seguido. E nós, com a instrumentalidade do Espirito Santo, somos comissionados e guiados no evangelizar. Preguemos a palavra, estejamos preparados, a tempo e fora de tempo. Repreendamos, corrijamos, exortemos com toda a paciência e doutrina. (II Timóteo 4:2)

A FORÇA QUE NOS MOVE?

O amor a Deus e às almas perdidas, devem nos mover no evangelismo. A apatia, o desinteresse ou a aversão evangelística tornam-se sinais de alerta para falhas na comunhão com Deus (I João 4.8). O amor constituiu a essência da vida de Jesus e dos seus ensinos. Assim ele nos ensina, objetivamente, que devemos evangelizar, movidos pelo amor.  Com seus trinta anos de idade, Jesus iniciou seu curto ministério presencial na Terra, evangelizando de cidade em cidade, de povoado em povoado e percorrendo toda a Palestina e pregando o evangelho do reino, ensinando e curando pessoas (Lucas 4.18,19). Ele era impulsionado pela unção do Espírito Santo e pelo amor, sua virtude característica inerente. 

 A MENSAGEM BÍBLICA

Hoje temos comunidades evangélicas atuando com um evangelismo massivo, impessoal, caro, e diluído nas verdades bíblicas basilares. O evangelista deve interpretar as verdades da Bíblia e não as pessoais ou congregacionais. Aqui em nossa igreja, ensinamos nossa gente, especialmente aos nossos jovens, que deve-se evangelizar com o evangelho que conta às pessoas a história da cruz. 

Tenha-se o cuidado de extrair a mensagem evangelizadora, diretamente da Bíblia Sagrada. Tudo o mais, fica na condição da complementariedade com os valores e princípios, sob os quais cremos e vivemos.

DESAFIO FINAL

Amados leitores, é preciso que as pessoas sem Cristo sejam atraídas a ele, com a mensagem que o próprio Deus encarnado providenciou para a humanidade, o evangelho. Sem o evangelho, os homens não poderão ser salvos. O evangelho é o norte para se evangelizar. Que seja este um tema para as nossas conversas edificantes em família, e que possamos viver coisas maiores. A Deus toda honra, glória, poder e as vidas que ainda evangelizaremos. Amém.

(Arte final: Daniel Motta, publicitário colaborador do Rede Família)