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SUPORTE AOS DOENTES

Você já passou pela experiência de ter que ficar um bom tempo em um hospital? As paredes dos quartos – brancas ou cinzentas -, o entra e sai de médicos e enfermeiros, e o olhar aflito de familiares dos doentes internados, são situações comuns e desoladoras, na memória de muita gente. No hospital ou em casa, o ruim é estar doente. Quando nessa situação, o que a gente quer, é contar com o suporte de pessoas queridas.

GLORIFICANDO NA TRIBULAÇÃO

Lembro-me de quando meu avô ficou internado por vários meses, em um hospital no nordeste do país. Muitos filhos e netos, que moravam a milhares de quilômetros de distância, se deslocaram até a cidade em que ele morava, para realizar visitas e ajudar minha avó naquilo que ela precisava, pagando os médicos e remédios que eram necessários.

Sempre mantivemos a esperança de que o meu avô iria sair daquele lugar, curado. Foram vários meses de oração e jejum. Porém, no final, Deus resolveu levá-lo. Nos sentimos bem abalados com aquela notícia, mas por outro lado, glorificamos a Deus pelo fato da minha mãe (filha dele) ter ido visitá-lo, justamente dias antes de sua morte. Ela pôde acompanhar o velório, consolar a minha avó e se despedir de seu pai de uma maneira digna.

MINISTRAR COM EMPATIA

A passagem em que Jesus ressuscita Lázaro me vem à mente quando lembro dessa situação. Mesmo não estando no local, no momento da morte de seu amigo, o Mestre já sabia que aquela doença serviria para glorificar a Deus. Então, depois de se deslocar à Betânia e dizer à Marta que o seu irmão iria ressuscitar, Jesus chorou com os que choravam. Assim como Paulo cita em Romanos 12:15: ”…chorai com os que choram”.

O que eu acho interessante neste texto, é que Jesus tinha emoções, fato que é inerente ao ser humano. Então, de certa forma, por mais que a Bíblia não mencione isso, Jesus tinha seus momentos de risadas, assim como, de choro. Aprendamos com o Senhor a sermos empáticos. Você sabe o que é empatia? É a fantástica capacidade que o Espírito de Deus nos dá, de nos identificarmos com outras pessoas, sentindo o que elas sentem. Tem muito a ver com o dom da misericórdia, que é sofrer junto com.

FÉ PROMOVE CURA

O fato é que Jesus, o Filho de Deus, era um homem como todos nós e passou por diversos tipos de situações em que a sua fé foi testada. Ele a manteve intacta, diferentemente de nós que, muitas vezes, negociamos e questionamos o porquê de algumas situações que ocorrem em nossas vidas. Jesus não teve a sua fé abalada e, devido a isso, pôde trazer a cura a diversas pessoas enfermas, que já tinham buscado ajuda, mas que, vinham à Ele, ainda sem cura completa. Uma passagem que retrata isso de forma caricata é a de Mateus 17:20, em que Jesus cita: “(…) Eu lhes digo a verdade: se tivessem fé, ainda que do tamanho de uma semente de mostarda, poderiam dizer a este monte: Mova-se daqui para lá, e ele se moveria. Nada seria impossível para vocês”.

ALÍVIO AOS QUE SOFREM

Por mais que não entendamos os planos de Deus para as nossas vidas, podemos confiar naquele que é o médico dos médicos, que pode trazer cura às doenças e deficiências aos que estão ao redor. Que, como família, estejamos ao lado daqueles que passam por momentos difíceis. Como fazer isso?

SUPORTE PRÁTICO E DIRETO

Por meio da oração intercessória não presencial – por telefone ou por videoconferência, conforme combinado com as pessoas solicitantes. Muita gente em nossa família, igreja, célula, vizinhança, trabalho ou grupo social, nos pede orações. Façamos uma planilha e nela relacionemos os nomes, as datas de solicitação e de atendimento dos pedidos, e tenhamos o comprometimento de interceder junto de Deus por aquelas vidas.

Oração intercessória presencial – por meio de encontros presenciais e rápidos, de até dez minutos. Eles podem acontecer numa sala tranquila da igreja local, numa lanchonete ou no domicílio do intercessor ou do intercedido. (sem muito público). O mesmo molde de planilha, pode e deve ser utilizado. A PESSOA INTERCESSORA NÃO PODE DEIXAR DE ORAR POR SI PRÓPRIA. NUNCA.

Que possamos sempre estar dispostos a orar e sermos empáticos com aqueles ao nosso redor, assim como Jesus foi em diversas ocasiões. 

Daniel Motta, publicitário e arte-finalista, colaborador do Rede Família.